1) OBJETIVO
Orientar o usuário na execução correta da rotina de geração do arquivo SEDIF/DESTDA, com base no cálculo do DIFAL (Diferencial de Alíquota), no sistema Athenas3000, garantindo que todos os registros estejam corretamente parametrizados antes da exportação.
2) PRÉ-REQUISITOS
Antes de iniciar o processo de exportação, certifique-se de que:
– Os lançamentos fiscais estão devidamente escriturados no sistema;
– O CFOP utilizado seja compatível com operações sujeitas ao DIFAL (venda interestadual para consumidor final não contribuinte);
– Os parâmetros fiscais estejam corretamente configurados no cadastro de empresa.
3) VERIFICAR AS MARCAÇÕES DE VALOR FISCAL
Acesse o menu Cadastros > Parâmetros > Valor Fiscal.
Antes da execução do cálculo do DIFAL, é fundamental validar se os parâmetros fiscais associados à operação estão devidamente configurados. Essa verificação garante que os valores calculados sejam corretamente considerados na apuração e na geração do arquivo DESTDA.
Clique em [Procurar] para localizar a ‘Valor Fiscal’ utilizado na escrituração.
Localize a regra ou combinação tributária associada ao CFOP utilizado na nota fiscal com DIFAL.
🔍 Itens que devem ser conferidos:
Tipo de Imposto: Selecione a opção: “0 – Não Considerado”
Essa opção indica que o valor fiscal não será utilizado para composição de tributos como IR, PIS, COFINS, etc.
Composição do Valor Contábil: Marque a opção: “B. Cálculo”
Isso sinaliza que o valor será considerado na base de cálculo para apuração do imposto (DIFAL).
Tipo de Valor Fiscal: Selecione a opção: “4 – Outras Especiais”
Essa classificação é usada para valores fiscais com tratamento diferenciado, como o DIFAL, que não se enquadram em deduções ou operações comuns.
É diferencial de alíquota: Marque a opção: “☑ É diferencial de alíquota”
Isso identifica que o valor está diretamente relacionado à apuração do DIFAL e permite que o sistema aplique a partilha corretamente na SEDIF/DESTDA.
Indicador de diferencial de alíquota: Utilize o campo “Indicador de diferencial de alíquota” para informar o código, se exigido pela sua UF ou layout da obrigação (campo pode variar conforme parametrização fiscal estadual).
📌 Importante:
Esses campos são fundamentais para que o valor fiscal seja corretamente reconhecido na apuração, geração da DESTDA e no validador da SEDIF. O preenchimento incorreto pode resultar na exclusão do valor no arquivo ou apuração incorreta do ICMS.
Clique em [OK] para salvar as possíveis alterações.

4) CALCULAR O DIFAL NO REGISTRO FISCAL
Acesse o menu Movimentação > Registro Fiscal.
Clique em [Procurar] para localizar a nota fiscal de entrada ou saída correspondente à operação interestadual sujeita ao Diferencial de Alíquota (DIFAL).
Com a nota fiscal aberta na tela, pressione o atalho CTRL + K para que o sistema execute automaticamente o cálculo do DIFAL, considerando as alíquotas interna, interestadual e a partilha entre os estados de origem e destino.
📌 Atenção aos detalhes:
O CFOP utilizado no item da nota deve ser compatível com operações que exigem o cálculo do DIFAL — como por exemplo:
🔹 6.410 – Venda de produção do estabelecimento para não contribuinte em outra UF
🔹 6.920 – Lançamento efetuado a título de simples remessa (com obrigação de recolher DIFAL)
Caso o CFOP esteja incorreto ou incompatível com a operação, o sistema não calculará o DIFAL corretamente, o que poderá comprometer a geração da DESTDA/SEDIF.
Certifique-se de que a UF do destinatário seja diferente da empresa remetente e que o cliente não seja contribuinte do ICMS, pois são condições essenciais para a obrigatoriedade do DIFAL.

5) REALIZAR A APURAÇÃO DO ICMS
Acesse o menu Movimentação > Apuração de ICMS/IPI.
Após confirmar que os parâmetros do valor fiscal referente ao DIFAL foram devidamente validados e que os lançamentos fiscais estão corretos, o próximo passo é executar a apuração do ICMS para consolidar os dados no período de competência.
Clique em [Apurar] para que o sistema processe todas as movimentações fiscais registradas no período.
Aguarde o processamento e verifique os valores consolidados na tela de resultado.

6) GERAR O ARQUIVO SEDIF/DESTDA
Acesse o menu Arquivos > Exportar > SEDIF-DESTDA.
Após concluir a apuração do ICMS, você deve gerar o arquivo de exportação para a obrigação acessória DESTDA, conforme layout exigido pela Sefaz de cada estado.
Preencha os campos obrigatórios na tela:
Informe o diretório de salvamento do arquivo
No campo Arquivo, indique o caminho onde o sistema deverá salvar o arquivo .TXT gerado.
- Exemplo: C:\, D:\Exportações\DESTDA, etc.
- Clique no ícone da pasta para navegar e selecionar o local desejado.
Defina o Período Fiscal
Preencha os campos:
Data Inicial: início do período de apuração (ex: 01/5/2024)
Data Final: final do período de apuração (ex: 31/05/2024)
📌 Esse intervalo representa o mês de referência da declaração a ser enviada.
Informe a Versão do Layout
Campo Versão do Layout: insira o número da versão exigida pela Sefaz do seu estado.
Exemplo comum: 2000
Consulte no portal da SEDIF se houve atualização da versão.
Selecione a Finalidade do Arquivo
Escolha uma das duas opções:
🔘 Remessa do arquivo original (para primeira entrega do período)
🔘 Remessa do arquivo substituto (se for reenvio ou correção)
Confirme o Contador Responsável pelo Envio
O campo será preenchido automaticamente com os dados do contador responsável, conforme cadastro da empresa.
Marque opções adicionais, se necessário
☑ Sem movimento: marque se a empresa não teve movimentações no período.
☑ Usar log para Erros: opcional, habilita geração de log técnico de inconsistências durante a exportação.
Clique em [Exportar]
Após preencher todas as informações, clique no botão [Exportar].
O sistema gerará o arquivo .TXT no local indicado.
🗂️ Destino do arquivo gerado:
O arquivo será salvo automaticamente no diretório padrão do sistema;
Caso necessário, o usuário poderá definir outro caminho para salvamento no momento da exportação;
Esse arquivo deverá ser importado no validador estadual (ex: sistema da Sefaz/MG) para envio oficial da obrigação.

⚠️ Observações Finais
✅ Antes de exportar, verifique se há pendências ou inconsistências nos lançamentos fiscais ou parametrizações que possam comprometer a integridade dos dados;
📥 O arquivo gerado deve ser validado e transmitido no programa SEDIF/DESTDA disponibilizado pela Secretaria da Fazenda do estado da empresa.